Hoje temos mais um daqueles antiguinhos, que
roubei dos livros do meu pai :P
Nos anos 70, Bill e Janice tem
uma filha, Ivy, de 10 anos, que sofre de ataques epiléticos, com causas ainda
não determinadas pelos médicos. Mas, apesar desses percalços, a família é feliz
e vive bem. Mas Janice começa a achar que há um homem que está seguindo a família,
e principalmente, Ivy.
No começo, suspeita-se que esse
homem possa ser um maníaco sexual, um pedófilo. Mas, para a surpresa da família,
ele se apresenta formalmente, como Elliot Hoover, um pai de família marcado por
uma tragédia terrível: Sua esposa e filha (Audrey Rose) morreram num acidente
automobilístico, sendo que a filha teve um fim ainda mais trágico, pois estava
trancada e consciente no carro, sentindo o corpo queimar, enquanto o tudo se incendiava.
Bill e Janice são surpreendidos,
não só com o surgimento de Elliot, mas com o que ele alega: Audrey Rose teria
reencarnado no corpo de Ivy, o que explicaria seus pesadelos e ataques.
Num primeiro momento, o casal
repele Elliot, mas após ler o diário que ele escreveu durante uma viagem
para a Índia, tentando entender a tragédia que o consumiu, Janice começa,
timidamente, a acreditar naquele homem. A família começa a se desarmonizar, mas então,
no meio de tudo isso, uma nova crise de Ivy ocorre, e Elliot tenta seqüestrar a
menina. O caso vai parar nos tribunais, e Bill está num lado, e Janice, de
outro.
Elliot pode ter razão, ou ainda não
superou a tragédia familiar? E como a justiça pode decidir isso? Uma sessão de
hipnose, uma regressão, pode ser considerada cientificamente? O fim é pura
agonia e chocante.
Frank de Fellita escreveu o livro
em 75, e 2 anos após, fez o roteiro para o cinema, que tem Anthony Hopkins como
Elliot. Recomendo ambos. É antigo e a história é bacana, mesmo para aqueles que
tem crenças diferentes (ou nenhuma crença).
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